O brasileiro aprendeu a não valorizar tudo que é grátis. Este pensamento pode parecer normal para quem vive em uma sociedade captalista, mas o que é doado pelo Governo, NÃO É GRÁTIS, é pago por nós, contribuintes. A cultura reinante e reforçada nos últimos anos no Brasil, é a de que o governo-o Estado deve prover tudo, mas ao mesmo tempo, quando recebe sem pagamento, o brasileiro sente-se desobrigado
Atualmente é tudo para todos. Igualamos no uniforme, na distribuição gratuita e no distanciamento dos pais da escola. Mas se o brasileiro só entende a linguagem do “bolso” e o pai, principalmente ele, se sente participativo e responsável somente quando tem a responsabilidade de prover, a escola ao doar uniforme, comida, material e tudo o mais, não estaria dizendo ao pai: deixa aqui, nós cuidamos de tudo?👀
Qual a importância de se ter ou usar uniforme no momento em que se prega o respeito à diversidade, a necessidade de responsabilização dos pais pela educação de seus filhos e, principalmente, o compromisso do professor com a diversidade cultural e as limitações de cada aluno?
Nos Estados Unidos por exemplo, percebemos a diferença entre o sistema escolar americano e o brasileiro. Uma das diferenças mais perceptíveis é a participação dos pais na escola. Lá, a indisciplina dos filhos é responsabilidade dos pais. A segurança física e emocional e a qualidade do ensino é responsabilidade da escola. A maioria das escolas não adota uniforme e o ensino é individualizado.
Evidentemente se o aluno é tratado como indivíduo e único, a sociedade é meritocrática, a uniformização inexiste. Por outro lado, é preciso pensar: qual a real função do uniforme escolar na escola brasileira do século XXI?
Entretanto, a principal pergunta é mesmo saber, efetivamente, até que ponto as peças do vestuário, usadas para igualar as crianças perante o professor, contribuem para a uniformidade, o respeito às diferenças individuais ou atrapalha a aprendizagem do aluno e, porque não, do professor?
É meus caros colegas teremos que regredir?👀
Para saber o caminho do progresso?
Nenhum comentário:
Postar um comentário