Depois de algum tempo, estive ontem visitando a Quarta
feirinha... A “tal” que seria a feirinha do produtor. O que de início seria uma
oportunidade para adquirirmos produtos fresquinhos, plantados e colhidos pelos
homens do campo, hoje se tornou uma extensão da feira de domingo, com muitos
comerciantes e não produtores, além de pessoas que se aproveitaram do espaço e
da falta de normas para comprar e revender produtos que muitas vezes nada têm a
ver com o real objetivo para o qual foi criada.
O resultado é que,
com isso, muitos comerciantes têm que jogar a margem de lucro em cima de seus
produtos já adquiridos de distribuidores, tornando-os com preços iguais ou até
maiores que encontrados em nossos mercados. Hoje, terminando a feira, muitos voltam
com mais da metade do que trazem. Quando a feira foi criada os produtores
traziam suas mercadorias e vendiam quase toda a sua produção.
Foto: Portal Folha Regional/Marco Apolinário |
Há alguns anos
aconteceu em nossa praça um evento que reuniu toda a produção cultural de
Castilho. Foi a feira do DLIS. Um evento que prometia se estender por varias
edições, mas que ficou mesmo só em duas. Nesta feira tivemos barracas com
artesanato, pintura, comidas típicas, e shows com o pessoal da cidade. Era uma
vitrine para mostrar que em Castilho tem gente que faz bons trabalhos. Foi
muito bem aceito pela população, mas encontrou algumas dificuldades, pois para
a promoção de um evento deste porte era necessário ter apoio, divulgação, som,
estrutura.
Não sei ao certo
se esse projeto do DLIS ainda existe. Era aplicado, se não me engano, pelo
SEBRAE com o apoio do atual prefeito Joni Buzachero. Um dos coordenadores era o
Pedrinho Boaventura, irmão do vice-prefeito Paulinho. Acredito que seria uma
boa idéia a retomada deste projeto. Uma feira desta, realizada pelo menos a
cada mês e com uma divulgação regional seria uma boa propaganda para o
município e grande oportunidade para quem “faz” divulgar e vender seus
trabalhos e produtos.
Assim,
continuariam tendo a feira do produtor todas as semanas, mas uma vez por mês, uma
edição especial, como a feira realizada pelo projeto DLIS. Será que alguém da
atual gestão abraçaria essa ideia?
Miguel Luques
Bom, dinheiro nosso município tem para investir em cultura, temos também diversos tipos de arte em Castilho. Há pessoas com dons incrivéis, porém o que dá a enteder é que os governantes não estão interessados em fazer nada pela cultura do nosso município.
ResponderExcluirMudanças são necessáris. Mas vai partir de que lado, do executivo ou do legislativo?
Primeira coisa que deveriam fazer é parar com essa idolatria idiota por esta praça, voltando a feira para o lugar onde acontecia até o começo do ano e que atrai muito mais pessoas que agora.
ResponderExcluirO DLIS nasceu no Sebrae como um projeto falido, em todos os municipios que foi implantado não seguiu em frente. É o grande problema do Sebrae, tudo que ele coloca a mão, não tem sequência, pois os consultores são contratados, e quando os consultores não fazem mais parte, o projeto morre. A única função do Sebrae é cabide de emprego, e pegar dinheiro do poder público. O certo é este projeto da feirinha ser dado sequência por uma associação dos produtores e os artesões, e não ficar esperando tudo do poder público. Veja o exemplo de Três Lagoas, os feirantes tem a feira tradicional, e uma na 5a feira que se vende de tudo, as barracas são padronizadas de acordo com as orientações da vigilância sanitária.
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