Liberdade de expressão! Essa é a pedra
no sapato daqueles que, na Administração Pública, se acham o próprio Poder, ao
invés de detentores temporários de poder representativo. Esquecem-se que a
monarquia já não vige mais há muito tempo, que vivemos sob a ordem da república
e do estado democrático de direito.
Por falar em direito e em lei, a
Constituição Federal, aclamada como a Constituição Cidadã, tal a extensão da
proteção dada aos direitos e garantias fundamentais dos particulares, garante,
em seu art. 5º, o direito a liberdade de expressão, o direito a livre
manifestação do pensamento e a livre expressão da atividade intelectual,
independente de censura ou licença. A Declaração Universal dos Direitos Humanos
e diversos outros instrumentos normativos internacionais, como o Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Declaração Americana de
Direitos e Deveres do Homem também alçam a liberdade de expressão ao status de
direito fundamental. É, meu amigo, não é pouca coisa, não!
Qualquer nação que se preze leva tal
garantia a sério. Mas, claro, déspotas, megalomaníacos, totalitaristas,
fascistas, sejam da direita ou da esquerda, sentem um arrepio no espinhaço
quando ouvem falar que a expressão livre está por perto, rondando. Hoje em dia,
quando qualquer um pode filmar, gravar, emitir opiniões em blogs, vlogs,
facebook, etc, a informação pode ser uma arma letal contra qualquer carreira
política. Por isso na China proíbem o Google, em Cuba arrebentam uma blogueira
e no Brasil armam-se tocaias pra quem “fala demais”.
Como é difícil pra quem está investido
de poder aceitar que alguns são (e serão) contrários, que terão uma opinião
diferente. O representante quer seu ego massageado pela totalidade dos
representados, a unanimidade o adorando por seus nobres atos, quer ser recebido
com o balançar de ramos por onde passa. A voz que se levanta, que ousa, que
debate, que argúi, é sempre sufocada, perseguida! E a lei, que todos dizem que
irão cumprir, é logo posta no lixo, pois a mesma Constituição que garante a
liberdade para se expressar e pensar é clara ao atribuir aos membros do
Legislativo e Executivo, em todas as esferas, o dever de zelar pela guarda da
Constituição, das leis e das instituições democráticas. A lei não é facultativa
para a Administração Pública.
Seria interessante falar em ética e em
moral, mas, ora, cara pálida, isso no meio político é luxo. Se apenas forem
respeitadas a lei e as liberdades individuais já se estaria num incalculável
lucro.
Aqui na distinta Castilho, o script
inclina para um clima de cangaço. Perseguições, ameaças e coisas afins fazem
parte do cotidiano, quiçá da ”cultura” local. Entretanto, espera-se que atual
Administração, formada por professores, bacharéis e petistas, quebre a escrita
e eleve a município a um patamar de civilidade e respeito à liberdade de expressão.
Que os meios de comunicação, as opiniões ou mesmo as simples conversas de praça
pública, sejam da situação ou da oposição, falem bem ou falem mal (o que, às
vezes, é só a verdade), possam ser tratados com respeito e isonomia.
PS: reza a lenda que na Roma antiga, quando
um general voltava vitorioso de uma batalha, percorria a cidade sendo
glorificado. Atrás dele, no entanto, um escravo sussurrava ininterruptamente,
para que não esquecesse que toda ascensão tem sua ruína: Memento mori. Traduzindo: Lembra-te que és mortal.
Márcio Antoniasi
falou e disse Marcio Antoniasi.............tava engasgado né...kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirTexto ótimo para uma publicação na administração pretéritaa caso essa se refere a atual....!!!
ResponderExcluirGostaria de saber, como fiel leitor que sou e que dessa forma fosse escrito em forma de texto, caso possivel, os frutos colhidos diante dos textos aqui publicados, ou não seria essa a intenção, até mesmo porque, toda ação tem sua reação....!! "Uma simples e pequena andorinha nem sempre consegue convencer e nem ao menos fazer verão"
Primeiramente queríamos agradecer pela assiduidade.
ExcluirDepois, gostaria de pedir que você, por favor, se identificasse e assim pedéssemos ter uma conversa mais franca. Daí a gente pode começar a conversar e mostrar os frutos colhidos até aqui.
Opositores
Agradeço desde já pela consideração a mim inclinada como leitor pela resposta dada, embora, em momento algum quis me identificar e ter um conversa franca com sua pessoa que consequentemente não levaria a nada, ate mesmo porque, papel aceita tudo e vai de cada leitor saber interpretar, digerir e desconsiderar alguns muitos escritos aqui publicados. Sobre os frutos que segundo você são colhidos através dessas postagens, acho que seria de grande importância serem revelados, uma vez que, segundo a minha concepção, isso demonstra o reconhecimento de seus textos e uma preocupação por partes dos protagonistas aqui citados em melhorar, isto é, se eles realmente fazem mereçedores dos papéis a eles atribuidos (culpa). Do mais, continuarei lendo os textos aqui publicados, como bom alfabetizado que sou e esperando sobre os frutos colhidos até aqui... Att.
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