segunda-feira, 17 de junho de 2013

A efervescência dos anos 20 - Parte 2

Enfim assisti ao “O Grande Gatsby” neste fim de semana! Depois de uma longa espera, a adaptação da obra de F. Scott Fitzgerald para o cinema se tornou o filme mais aguardado dos últimos tempos por mim. Ele estreou aqui no Brasil no dia 7 deste mês, mas só pude assisti-lo neste fim de semana. Dá pra imaginar então a minha ansiedade durante a semana. Como compartilhei em meu primeiro texto minha grande expectativa  pela estreia do filme,  me senti impelida a contar minhas impressões. Eis que trago algumas considerações.
Importante: se você ainda não assistiu ao filme e não quer ser influenciado pelos meus achismos, pare por aqui.


No cinema em que assisti não tinha sessão em 3D. Sinceramente, não sei por que essa opção. Acho que um filme pra ser em 3D tem que ser um filme de ação, de super-herói ou alguns desenhos animados. Logo, não cabe para Gatsby esse feito. No início do filme fiquei um pouco tonta com tantas reviravoltas da câmera, o que pode ser para adaptá-lo aos expectadores que gostam de assistir em 3D ou parece ser característica de filmes do diretor Baz Luhrmann.  Novamente, não vi necessidade disso e logo que o filme começou fiquei um pouco decepcionada,  pois tudo era muito rápido, artificial e por vezes não tinha sentido. Lá pela metade do filme, a câmera se acalmou e o filme melhorou significativamente.
As grandiosas festas oferecidas por Gatsby e sua mansão me surpreenderam. Não sei se na minha cabeça de pobre, acostumada com pouco luxo, não consegui imaginar tanto esplendor ao ler o livro. Já tinha assistido ao trailer, e mesmo assim fiquei chocada com tal grandiosidade e exuberância. Penso que o exagero queria realmente apresentar a discrepância da sociedade da época e a efervescência econômica dos anos 20, que resultou na crise da bolsa de valores de 29.
Agora o grande trunfo do filme: Jay Gatsby interpretado por Leonardo Di Caprio. Tirando a primeira parte, que como já disse não me empolgou muito, ele me conquistou no filme. O último que assisti com ele foi Django, de Tarantino, em que o ótimo Jamie Foxx o ofusca e com louvor. Não sei quanto a vocês, meninas, que assistiram ao filme, mas acredito que muitas se apaixonaram por  Jay Gatsby. Apaixonei-me por Di Caprio e por seus olhos azuis novamente, assim como na minha adolescência, quando ele fez o  Romeu, em Romeu e Julieta de 1997. Leonardo traz uma doçura e um amor à Daisy (Carey Mulligan) que eu não tinha sentido na obra de Fitzgerald.
Pausa para um longo suspiro porque todas sonham e querem um Gatbsy! rs.


A trilha sonora mesmo sendo muito boa, não ornou com o longa. Não por se tratar de músicas atuais, mas se  tivesse uma trilha com mais jazz - estilo de música que bombou na época - acredito que seria bem melhor. Há algumas ressalvas, como o momento em que toca Love is Blindness, do U2, ao som de Jack White que realmente casou a música com o enredo.
Como não sou crítica de cinema, digo que gostei muito do filme quanto a ele ter me tocado de alguma maneira. E também porque não me decepcionei. O filme tem mais de duas horas, mas em momento nenhum fiquei entediada e nem vi o tempo passar. Admito que quando assisto a um filme no cinema, me envolvo e saio completamente absorvida por sua atmosfera. E não é essa justamente a magia do cinema?!

 Quem assistiu ao filme me contem o que achou. Espero que todos tenham lido a obra antes de assistir ao filme, hein!!!

Thaís Coelho

3 comentários:

  1. Só uma coisa a declarar: Quero um Gatsby em minha vida e nem precisa todo aquele dinheiro, meu velho! rs

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  2. Boa noite Thaís. Gostei dos seus comentários, embora não tenha assistido essa versão. Acho que seria interessante você assistir a segunda versão, com Robert Redford e Mia Farrow e depois fazer uma crônica para nós. Um abc.

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