domingo, 4 de setembro de 2016

Como criar politicas públicas eficientes para sociedade? O que penso eu sobre isso...

Estamos a vinte oito dias das eleições municipais e este é certamente um dos assuntos mais comentados nas rodas de amigos. Alguns comentam que odeiam política, e por isso não se envolvem nela, outros, como eu, respiram política e dificilmente conseguem ficar um dia sem falar sobre isso (deve ser chato conviver comigo).
Mas o fato é que tenho consciência da abrangência da política em diversas esferas da nossa vida, de modo que, pensar sobre política é pensar sobre praticamente tudo, desde as necessidades básicas e atuais como alimentação, segurança, até questões mais profundas como o tempo que vivemos e a qualidade com que vivemos, o futuro de nossos filhos, netos, etc.
Assim, vejo a política como a mais importante forma de transformação social, pois através dela são implantados os pilares que sustentarão nosso presente e futuro social. Através da política é que ações são tomadas para garantir o emprego que nos da a renda para suprir nossas necessidades, a educação que vai garantir que nossos filhos possam estudar gratuitamente, o médico que nos atende nos postos de saúde, a limpeza das ruas que garantem um ambiente saudável e por ai vai. 

Dessa forma, venho aqui escrever sobre alguns pontos, na esperança que possa ser útil para algum candidato ao executivo ou legislativo, exercendo meu papel de cidadão dessa forma, já que eu não vou estar diretamente ligado a essas duas esferas.
Hoje, Castilho tem alguns problemas que são de pleno conhecimento da população, mas que dificilmente são discutidos fora do censo comum. Quando se fala em corte do transporte universitário, por exemplo, parece só existir os contrários e os favoráveis, ambos, utilizando argumentos pouco aprofundados, argumentando que a prefeitura tem que cortar gastos, no caso dos favoráveis, ou que por ser rico, o município tem sim que bancar o ônibus, no caso dos contrários ao corte. Dificilmente se foge dessa regra...
O fato é que os dois lados estão certos e errados ao mesmo tempo, pois sim, realmente a prefeitura é rica, mas não tanto quanto se pensa e não é por isso que o executivo tenha que sair gastando a torto e a direito e, sim, deve se conter gastos, mas há outros menos necessários que também deveriam ser cortados, como viagens e regalias para políticos e funcionários de alto escalão,
Eu penso que dificilmente, para não dizer “impossivelmente”, o fim transporte gratuito para os estudantes universitários será revogado, pois envolve muito mais do que apenas a vontade do administrador público, como a pressão do Tribunal de Contas, que é totalmente contrário a esse tipo de gasto em um momento como o atual.
Sendo assim, por que não criar um programa de estagiários, de diferentes cursos superiores e técnicos, remunerando o mesmo para prestação de serviços para população? Assim, essa bolsa poderia ser utilizada, entre outras coisas, para custear o transporte dos mesmos até o seu local de estudo. Os estudantes que se enquadrassem teriam o auxilio e a sociedade receberia de volta o investimento feito em forma de um serviço útil a ela.
Com um tipo de programa assim, o executivo poderia resolver uma equação difícil: Como expandir o serviço público, com melhor qualidade, sem um causar grande impacto financeiro no orçamento municipal?
Com estagiários, seria possível utilizar monitores para criar espaços públicos atraentes ao jovem, que hoje conta com pouca opção de lazer, esporte e cultura.
É necessário ocupar os espaços públicos, como escolas, praças, estação ferroviária e obras feitas por gestões anteriores que não são atualmente utilizadas, como os centros comunitários e o Centro de Eventos Culturais.
Com um programa desse tipo, seria possível transformar esses locais em centros de práticas esportivas, (já que o único ginásio municipal e insuficiente para atender as demandas esportivas do município) pratica de aulas de dança, teatro, oficinas de arte, artesanato e uma infinidade de atividades que podem ser executadas nesses locais,  e ainda criar na sociedade a consciência de preservação do patrimônio público, demonstrando na prática os benefícios dos mesmos para o coletivo. sem causar um aumento considerável nas despesas públicas,
Sem contar que a utilização desses espaços pode evitar que os mesmos sirvam de locais para uso de drogas e álcool, como acontece atualmente, causando revolta na comunidade vizinha aos mesmos.
Penso que o melhor para o município são ações onde varias áreas são interligadas, como nesse esboço acima, que engloba educação (ensino universitário e técnico), renda (bolsa para estagiários), que poderia ser utilizado, entre outras coisas, para o transporte do mesmo até ao seu local de estudo (transporte público) serviços públicos para a população (esporte, cultura, lazer, conservação de espaços públicos, programas de prevenção de doenças, etc) obtidos através da prestação de serviço por parte dos estagiários remunerados, que somados podem criar um ambiente social melhor, reduzindo problemas relacionados ao consumo excessivo de drogas, já que tais espaços agora terão um uso mais racional. As vezes, o que diferencia o usuário esporádico de drogas, do usuário frequente ou viciado, é a falta de atividades que tragam satisfação ao mesmo, pois, pra muitos, a droga é a forma mais acessível e barata de obtenção de prazer. Claro, reduzir o problema das drogas a somente um fator, seria leviandade da minha parte, mas é um ponto a se pensar.
Dessa forma, ajudaria a criar um sociedade mais saudável, física e mentalmente, reduzindo possivelmente despesas com saúde e segurança pública (a palavra de ordem agora não é justamente economizar?). 
Bem, fica ai pra quem quiser ler, o meu ponto de vista sobre um tema e espero não ter sido uma formula idiota e de difícil aplicação, para que você não tenha perdido seu tempo em ler tal dissertação. Estou aberto sempre á discussões, acho que assim é que se melhora uma ideia.. Se alguém quiser conversar, estou ai!

Silvio Coutinho

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