quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fim de Safra. E agora?



Minha publicação desta semana está baseada em um texto que escrevi no ano passado e divulgado em meu blog particular ‘Castilho de Verdade’ (http://www.castilhodeverdade.blogspot.com.br/), onde analiso a situação dos trabalhadores da usina de álcool e açúcar em Castilho-SP e também de outras usinas da mesma região ao final de mais uma safra.  Considero este texto ainda bastante atual, até porque a dinâmica das coisas não mudou em nada.
Segue:

Neste mês de outubro de 2012 chega ao fim mais uma safra na maioria das usinas de álcool e açúcar em Castilho-SP e região. Só no município castilhense é certo que centenas de pais de família perderão o trabalho e terão de conviver com o desemprego até o mês de abril ou maio, que é quando estas indústrias têm previsão de voltarem a funcionar.
Neste ano, o tempo que estes trabalhadores estiveram empregados nestas indústrias foi menor que nos anos anteriores, por volta de seis meses na maioria dos casos, período que durou a colheita da safra 2012.
Muitos dizem que a grande vilã para este menor tempo de produção foram as estiagens verificadas nos últimos anos, o que teria provocado uma maior lentidão no crescimento dos canaviais que são programados a terem sua colheita uma vez por ano. Outro dado que já pode ser visto em terras castilhenses é que em muitas áreas o plantio de cana-de-açúcar tem sido renovado, o que pode indicar o esgotamento do solo e isto em locais de canaviais recentes.
Assim, as grandes extensões de terras de nossa região que estão tomadas pela monocultura canavieira não têm sido suficiente para suprir a dinâmica produtiva deste tipo de indústria que costuma funcionar dia e noite, todos os dias da semana.


Onde foi parar toda a riqueza criada?

       O setor de açúcar e álcool é tido como um dos mais lucrativos nos dias de hoje no Brasil, um dos fatores disto se deve a grande expansão do consumo dos produtos sucroalcooleiros no mercado interno e principalmente no mercado externo verificada nos últimos anos.
       Consta no site da empresa Virálcool, que tem uma de suas indústrias localizada em Castilho-SP, que:
 “Na safra 2010-2011, a indústria deverá moer 2,5 milhões de toneladas de cana para produção de 95 milhões de litros de álcool, 2 mil toneladas de levedura e 3,5 milhões de sacas de açúcar, visando a exportação. Essa produção será destinada em sua grande maioria ao atendimento do mercado externo, via porto de Santos, sendo os produtos transportados por caminhões até o embarque."*
       Consta ainda no mesmo endereço eletrônico que em 2011 a saca de açúcar chegou a ser negociada a um valor de 67 reais cada uma.
Sendo assim, somente com a venda do açúcar esta empresa deve ter recebido  algo em torno de 200 milhões de reais. Além disso, se considerarmos que cada litro de álcool tenha sido vendido a 1 (um) real durante este período, esta empresa deve ter ganho apenas com a venda deste item por volta 100 milhões de reais, tudo isto sem falar dos possíveis ganhos realizados com a venda da energia elétrica.
       Sabe-se que a Virálcool emprega na sua unidade em Castilho por volta de 1.000 (hum mil) funcionários. Supondo que cada trabalhador receba por mês um salário de 2.000 (dois mil) reais (o que é raro), a empresa teria uma média de gastos com salários de 2 milhões de reais mensais e ao ano aproximadamente um gasto de 24 milhões de reais.
        Logicamente que, no quesito despesas deve entrar também os gastos com maquinários e arrendamento de terras, mas diante deste simples cálculo pode-se verificar grande diferença entre as despesas com salários e o faturamento com a venda dos produtos fabricados nesta indústria, o que leva a supor um volume de lucratividade enorme que é apropriado pelos patrões desta empresa.
       Portanto, este é um exemplo que mostra a grande potencialidade lucrativa deste setor, no entanto, os patrões deste ramo produtivo não cogitam qualquer perda e jogam nos ombros de seus funcionários o peso da diminuição de seus lucros (o que não é prejuízo).
       Sabe-se que, os trabalhos em uma usina de açúcar e álcool exige, em sua maioria, grande esforço físico e que nem sempre é compensado pelos baixos salários recebidos. A carga horária utilizada na maioria das usinas é a do regime de cinco dias de trabalho por um de folga, o que tem limitado os fins-de-semana de lazer com a família e amigos destes trabalhadores.
        Inclui-se ainda que este é um setor produtivo que no Brasil os trabalhos são bastante precários e altamente explorador de mão-de-obra barata, basta ver os inúmeros casos de trabalho escravo pelo país afora. Há de se questionar, por exemplo, este regime de trabalho de cinco dias por um de folga, pois tem limitado para um dia na semana o descanso do trabalhador.
        Direitos trabalhistas vêm sendo cada vez mais suprimidos pelos milionários usineiros. A ânsia por lucro é enorme e muitos funcionários denunciam que na Virálcool, por exemplo, comete-se o absurdo de não fornecer refeições para maioria de seus empregados, obrigando a quem trabalha nesta empresa a levar de casa o almoço.
        Assim, estes mesmos trabalhadores que vêm servindo a estas indústrias altamente lucrativas, serão simplesmente demitidos e terão ameaçada a sobrevivência de suas famílias por conta de um planejamento produtivo que não visa em nada o bem-estar do trabalhador, mas que na verdade só está preocupado com os altos índices de lucratividade destes patrões.


O Estado, um refém dos usineiros
        O setor de açúcar e álcool é um dos que mais tem sido financiado pelo governo brasileiro. Segundo nota da Agencia Brasil em junho de 2011, "O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai emprestar até R$ 35 bilhões a empresas do setor sucroalcooleiro nos próximos quatro anos"**.

Sempre que precisam os empresários deste ramo produtivo recorrem ao dinheiro público, no entanto, o compromisso social destes usineiros para com a sociedade brasileira praticamente não existe. Além de não garantirem de forma segura a sobrevivência de seus trabalhadores os empresários deste setor têm deixado na mão o consumidor brasileiro que tem enfrentado cada vez mais as altas de preços do álcool e do açúcar. Isto acontece, em grande medida, devido a preferência que os usineiros tem em exportar sua produção, como no caso da Virálcool que admite exportar via porto de Santos a maior parte de sua produção.

Logo, a sede por lucros cada vez maiores leva estes capitalistas a esnobarem a venda destes produtos por meio de moeda brasileira e priorizam as negociações em dólar, euro, etc; causando escassez de álcool e açúcar no Brasil o que contribui com a subida da inflação.

Qual seria a tarefa?
Logicamente que, para de fato por fim a estes problemas seria necessário suprimir a propriedade privada destas agroindústrias, até porque os patrões já mostraram não ter capacidade de garantir a sobrevivência de seus trabalhadores e nem garantir o fornecimento de seus produtos no mercado brasileiro.

Mas, diante os desafios que no momento uma ação desta impõe a primeira medida dos trabalhadores da Virálcool e das demais destilarias da região é a de se organizarem sindicalmente de forma a exigir dos patrões o cumprimento dos direitos trabalhistas e um planejamento produtivo que não coloque em risco a sobrevivência destes trabalhadores e de suas famílias.

Dóri Edson Lopes

terça-feira, 30 de outubro de 2012

IDIOTA!



Calma! Hoje, o idiota sou eu. Quero fazer as pazes com você, leitor. Reconheço que peguei pesado demais logo no primeiro texto. Afinal, ninguém é obrigado a sofrer uma opinião e ficar parado. Isso mesmo, eu disse sofrer uma opinião. Hoje, é ela, ou a falta dela, que nos faz sofrer. Sim, eu sofro também. Nisso, eu e você até que somos parecidos. Em um mundo literal demais, informado demais, decodificado demais, sapatênisado demais (como diria um amigo meu) é uma injustiça exigir que você reconheça ironias ou que se aprofunde em alguma reflexão. Eu sabia disso... Desculpe-me, eu fui injusto, amigo leitor. A gente nem se conhece direito. Eu nunca te chamei para tomar uma chopp, ou dar voltas na praça com uma lata, ou melhor, com uma long neck de Skol colada no peito. Quem sabe, depois disso, esfumaçar um narguile e compartilhar memes no facebook? Certamente, começaríamos bem melhor. Mas, uma coisa você tem que concordar comigo. Eu posso até ter errado contigo, mas não mentido.
Nós nos acostumamos com a violência, com a corrupção, com a injustiça social, mas nunca com uma sincera opinião. Opinar é ofender um ignorante. Por favor, não se ofenda. É, eu sei, você não é o único. Eu também me ofendo, às vezes. Mas é que nós nos alienamos demais. Ou nos alienaram demais. Sabe, alienar, tornar-se indiferente aos problemas sociais ou políticos, ou, ainda, como no marxismo, tornar-se estranho a si mesmo, sem poder sobre os objetos que produz. Então, quando nos chamam pra refletir, para sairmos da órbita que nos foi imposta, o esforço nos incomoda. Falar, pensar, discutir de forma civilizada, é um sacrifício que não dá lucro. É preferível gritar, bater, pedir o silêncio para, depois, voltar ao computador ou à TV.
Como já disse o engenheiro Humberto Gessinger: “Você, que tem ideias tão modernas, é o mesmo homem que vivia nas cavernas”. Eu acho que concordo. Por isso peço desculpas para você, querido leitor. A evolução é uma falácia. Ao menos para grande parte de nós. Só retiraram de nós as roupas de peles de animais, os tacapes, as cavernas, e nos deram a tecnologia, o dinheiro, as armas... Nossa língua nem é tão compreensível. Certa vez, na faculdade, um professor, excelente linguista, disse-me que uma das hipóteses para a origem da linguagem era a de que ela se iniciou na dor. Segundo ele, foi ao expressar uma dor, com um “ai!”, que passamos a nos comunicar. De fato, nosso vocabulário aumentou muito, mas, concorde comigo, em quase tudo que expressamos, ainda dificilmente passamos desse “ai!”. 

Samuel Carlos Melo


TITÃS - HOMEM PRIMATA


ENGENHEIROS DO HAWAIÍ - CRÔNICA














segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Se correr o bicho pega...



“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a ter vergonha de ser honesto.”
(Rui Barbosa)


Fim das eleições municipais de 2012. Em São Paulo deu Haddad (só pra constar: o Lula conseguiu mais uma!).
Há umas duas semanas vi em sequência as propagandas dos dois prefeitáveis em segundo turno. Haddad acusava Serra de nunca completar os mandatos na prefeitura de São Paulo, sempre deixando a cidade na mão quando aparecia a oportunidade de pular para o cargo máximo do executivo estadual. Mostrou ainda um documento assinado e registrado em cartório onde o tucano prometia que não deixaria a prefeitura para concorrer ao governo do estado. Pegadinha do Malandro!!!

Serra, por sua vez, mostrou Haddad na ilustre companhia de José Dirceu e do astuto e invariavelmente sem-vergonha Maluf. Bom, acredito que essa dupla dispense apresentações mais detalhadas. Conhecem o verbo malufar?!

Coitado do povo paulistano! A polarização pela prefeitura mais importante do Brasil o deixou desnorteado, feito cego em tiroteio.
Bem, mas aqui, assim como lá, ficamos um tanto quanto confusos e desnorteados também. Ou será que sua escolha para prefeito foi fácil? Pra mim não.
Aliás, como tem sido difícil surgir gente nova, de pensamento novo, sem os vícios nefastos perpetuados em anos de corrupção e coronelismo (em 2014 tamo junto, Marina Silva!). Como tem sido utópico pensar que as coisas podem melhorar e que surgirá uma juventude diferenciada e comprometida com a probidade e a ética na coisa pública. Passa-se o tempo, os mandatos, as cadeiras, e o que temos de quatro em quatro anos é sempre mais do mesmo. Sobram apenas os velhos costumes, enraizados e sempre bem regados e adubados.
Talvez por isso o crescente número de abstenções nas eleições deste ano. Vejo que esse é um repúdio a toda sujeira, a toda bandidagem, a todo mau-caratismo que em nossos dias tem feito escola, sendo muitas vezes alçado a condição de verdade, afinal, de que adianta ser íntegro e minguar. As coisas são assim mesmo, dizem os realistas. O eleitor, como um consumidor passivo diz: dos produtos disponíveis, nenhum me agrada! Vou esperar até que surja um do meu gosto.
Entretanto, esse parece ser um caminho um tanto equivocado. Se você enxerga a falha, conhece outros que, como você, também enxergam, não seria mais interessante assumir uma posição ativa, formando uma aliança política e lançando uma novidade?
Essa é minha visão. Se não gosta do que vê, não acha opções que valham a pena, crie alternativas, ajude a formar coisa melhor. Seja ativo, seja a mudança que ansiosamente espera.
...se ficar o bicho come!




            Márcio Antoniasi

domingo, 28 de outubro de 2012

A festejada lei da ficha limpa vulnerou o princípio da presunção de inocência?

"No mundo ninguém goza de plena liberdade: a do homem da natureza é limitada pela força; a do homem da sociedade pelas leis." Alberto Antonio de Moraes Carvalho

A festejada lei da ficha limpa vulnerou o princípio da presunção de inocência?

De iniciativa popular, no ano de 2010, passou a fazer parte do arcabouço jurídico brasileiro, a lei da ficha limpa, a qual tornou inelegíveis os candidatos, que fossem condenados por um órgão colegiado, ou seja, por mais de um Juiz. Tornou inelegíveis ainda aqueles que renunciaram a cargo eletivo para evitar processo de cassação.
Causou certa celeuma no meio jurídico, vez que nossa Constituição Federal, no capítulo que trata dos direitos fundamentais, traz a regra de que, “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” (CF, artigo 5º, LVII).
Sobre o tema, o STF, se manifestou neste ano, com o que a maioria, entendeu que a nova lei, não violou o princípio da presunção de inocência, com base no artigo 14, parágrafo 9º da Constituição artigo 14, o qual permite que o legislador — através de lei complementar — crie hipóteses de inelegibilidade com o objetivo expresso de proteger a moralidade, inclusive levando em conta a vida pregressa do candidato, a Lei da Ficha limpa seria constitucional.
Dentre os ministros do STF que entenderam pela não vulneração do princípio da presunção de inocência, destacam-se as opiniões:
Ricardo Lewandowski, "Estamos diante de um diploma legal que conta com o apoio expresso explícito dos representantes da soberania nacional."
Joaquim Barbosa, “É chegada a hora de a sociedade ter o direito de escolher e o orgulhar-se poder votar em candidatos probos sobre os quais não recaia qualquer condenação criminal e não pairem dúvidas sobre mal versação de recursos públicos".
Já as opiniões, que foram vencidas, calha citar, entendimento, do Ministro Celso de Melo:
"É necessário banir da vida pública pessoas desonestas, mas é preciso respeitar as regras da Constituição. [...] A Câmara e o Senado não podem transgredir, seja por projeto de iniciativa popular ou emenda constitucional, o núcleo de valores da Constituição que confere identidade à Carta da República, aquele núcleo de valores cuja eventual transgressão pode resultar em virtual aniquilação da própria identidade constitucional."
 Já o ministro Gilmar Mendes considerou inconstitucional o artigo que prevê a inelegibilidade dos políticos condenados por órgãos colegiado e afirmou que a lei não pode ser aplicada a fatos ocorridos antes de sua existência.
 "As mazelas do Judiciário não podem ser suplantadas com o sacrifício das garantias constitucionais da celeridade e da presunção de inocência”, disse Mendes.
A lei, embora com nobre intuito (afastar da administração pública políticos ímprobos), a meu ver fez tábua rasa do princípio da presunção de inocência, pois, o princípio em comento garante que enquanto não houve o trânsito em julgado da sentença condenatória, prevalece a presunção de inocência do cidadão, seja ele, político ou não. Relativizar princípios, considerados bases de todo ordenamento jurídico, entendo como precedente perigoso para novas lei, bem intencionadas, que venham a relativizar outros princípios constitucionais.
Alguns dirão, que a culpa é da morosidade do Poder Judiciário, e que se caso fosse esperar a decisão definitiva, que não caiba mais recurso, os desonestos tardariam a ser banidos da vida pública. Pode ser. Entretanto, diz aquele velho ditado, uma coisa não justifica a outra.
Opiniões opostas dizem também que se tratam de situações diferentes por se tratar de Direito Eleitoral, e não Direito Penal. No Direito Penal, a regra é a liberdade, e a exceção a prisão. Presume-se a inocência, até decisão final, para preservar-se o direito fundamental à liberdade do indivíduo, pois manter alguém preso antes da última palavra do Poder Judiciário, seria correr o risco de uma dano irreparável a pessoa.
E declarar inelegível um candidato eleito pela maioria, mas condenado por órgão colegiado (mais de um Juiz), antes da última palavra do Poder Judiciário, e dar posse ao segundo colocado, também não traria um dano irreparável ao candidato e àquela sociedade, se posteriormente a condenação que não era definitiva, vier a ser reformada tal decisão, absolvendo o candidato?
Bem, poderíamos incursionar também acerca da aplicação imediata da lei, para aqueles que cometeram fatos anteriormente a lei, se a eles aplicar-se-ia ou não a nova lei, ou estar-se-ia violando o chamado princípio da segurança jurídica. Mais aí já é assunto para outra discussão, afinal se você leitor já chegou até aqui, já me dou por satisfeito.
            Jefferson Siqueira dos Santos

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

QUAL O FUTURO QUE QUEREMOS PARA O NOSSO MUNICÍPIO?



Quero, neste primeiro momento, agradecer a oportunidade de compartilhar o meu pensamento neste BLOG que tem por objetivo sensibilizar a nossa comunidade na importância de se inteirar de fatos e ações que vem ocorrendo em nosso município e que não podem ficar alheios aos nossos olhos. Enxergarmos aquilo que queremos é muito cômodo para uns poucos privilegiados. Quero entender que moramos num País democrático e, como tal, gostaria de viver numa comunidade mais justa e igualitária, possibilidade dura e difícil de acreditar, mas com a união deste grupo faremos acontecer o elemento multiplicador de informações reais a nossa comunidade. Não queremos desmascarar ninguém, mas sim levar nossa comunidade a uma reflexão de que precisamos nos envolver em tudo o que diz respeito ao nosso município e que nossos administradores não venham subestimar a capacidade que temos de pensar e expressar nossas idéias, pois, acima de tudo, faremos sempre subsidiados de informação, jamais de maneira infundada visando denegrir algum segmento. Somos os Opositores, por isto vamos à luta por uma Castilho melhor.


NOSSA CIDADE!

Tenho conversado ultimamente com algumas pessoas mais próximas do meu dia-dia e que muito tem se preocupado com o Futuro de nosso Município. Será que valores morais, caráter e honestidade estão fora de moda em muitas de nossas atitudes diárias? Coloco-me neste grupo, pois, como educador e tenho ficado muito preocupado e apreensivo. Como os nossos jovens estudantes irão conduzir estes valores em suas vidas futuras? 
Questiono porque na última atração em nossa praça, mas especificamente na Virada Esportiva, programa promovido pelo Governo do Estado, me deparei com alguns ex-alunos não muito distantes de mim com atitudes totalmente fora do contexto social, sem o mínimo de respeito às regras pré-estabelecidas pela organização do evento nas mais variadas atividades esportivas oferecidas e, como se não bastasse, o uso de palavras de baixo calão de maneira intensa por meninos e meninas que iam da faixa etária dos 8 aos 17 anos, aproximadamente. Nas filas, alguns que esperavam sua vez se deparavam com um empurra empurra, enquanto palavras mágicas e simples como "Por favor" e "Dá licença" não faziam parte de seu vocabulário. Então pergunto: aonde está o erro? Como que muitas destas crianças e adolescentes estavam ali sem a presença de qualquer maior responsável para conduzi-los ou até mesmo orientá-los? 
Sim, sem dúvidas, a solução está na Educação. Mas, reverter este quadro caótico em que me deparo, com jovens precocemente sem nenhum elemento norteador em suas vidas, é tarefa difícil, já que, em contrapartida, cada vez mais famílias  estão sendo constituídas por uma gravidez irresponsável. Chegaremos aonde? Dependerá, sim, de uma força tarefa que envolva todas as esferas do Poder Público, Comunidade, Igreja e todos aqueles que se sensibilizem em eliminar este caos em que o nosso município caminha. Fatos de cidade grande acontecem e aconteceram nos últimos anos em uma cidade que era tida como pacata. Até quando conviveremos com este descaso? Não aguento mais ouvir! Com a arrecadação que o Município tem não era para estar assim. Precisamos ter transparência na aplicação dos recursos públicos, temos que ter um administrador no Executivo e Legisladores que vá ao encontro de sua comunidade para elencar quais os setores que mais necessitam de ações.
Para solucionar os problemas de caráter emergencial, médio e longo prazo nos mais variados setores que compõem a administração publica municipal, se faz necessário um envolvimento maior de nossa comunidade, pois quando acontecem situações em que nos sentimos lesados aí queremos procurar nossos Direitos. Mas, e os Deveres? Estamos cumprindo nossas ações como cidadãos conscientes? Precisamos refletir e nos organizar.

Professor Toninho

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Meu nome não é Leonard!



Minha primeira lembrança do Leonardo era de quando ele ainda se chamava Leonard, nome miseravelmente brega... daqueles tipo que os colegas da escola ficam zuando, dizendo "hummm... Leonaaaaaaaaaard, é?".  Mas ele era só uma criança, meio gordinha, vestido de caubói e acompanhado de um cara com um violão (seu pai, talvez). Ele cantava Love of my life, do Queen. Cantava de maneira pedante, diga-se de passagem. Mas era o modo de ser sertanejo daquele tempo. "Aquele tempo" que eu digo era há poucos anos atrás. E "naquele tempo" o sertanejo era só romântico, meloso e intragável. Hoje, ele passou no vestibular, virou universitário. Perdeu um pouco do exagero, ficou "mudérninho", baladeiro ao invés de romântico, pegador ao invés de meloso. Mas continua intragrável como sempre, na minha humilde opinião.
A última lembrança que tenho de Leonardo, ainda Leonard, foi num dos poucos bailes em que eu fui na minha vida. Baile do Havai, talvez. Ele se apresentou antes da banda, causando tédio na platéia e muita vergonha alheia em mim. Nem me lembro quanto tempo faz isso. O vi certas vezes na rua, sempre cercado de meninas, o safadinho. Mas cantando, faz um certo tempo que não o via... ou ouvia, que seja. 
É você percebeu que esse texto não começou da maneira ideal. Mas não vou ser mentiroso. Olho essa promissora passagem do Leonardo pelo programa Ídolos com um certo interesse, mas pouca empolgação. Não me empolgo muito fácil, ainda mais com coisas que saiam da gigantesca órbita do meu umbigo. Assisti um vídeo na net, na qual ele se apresenta pela primeira vez ao jurados. Passa com facilidade e louvor. Mudou muito, se tornou um belo rapaz, tem carisma e passa uma humildade sincera. E está muito seguro e preciso quando canta. 
Está cantando bem? Está, sim. Eu desafino até chamando a minha mãe. Mas, sinceramente, isso nem é o mais importante. Quando vi sua apresentação, cravei que ele tinha grandes chances no programa. É um garoto como Leonardo que eles procuram. Outros podem cantar mais, mas as qualidades que eu descrevi acima pesam demais ao seu favor. Não se admire se tivermos um Ídolo cantilhense. Castilhense ou treslagoense? Não. Apesar de ter enchido o saco da minha amiga Joyce Possebon, na net, eu acho boba qualquer polêmica em cima de ele ter dito ser sul-mato-grossense, no programa. Primeiro, porque ele realmente viveu um tempo em Três Lagoas. Segundo, porque pega muito melhor, sendo sertanejo, dizer que nasceu no Mato Grosso do Sul do que dizer que nasceu em..Castilho? onde é isso? E se pega bem, faz um bom marketing, quem somos nós pra metermos o bedelho? 
Mas o que mais me chamou atenção no vídeo foi a reportagem feita antes da seletiva. Nela, mostrou-se algo que eu não sabia: a coragem que ele e a família tiveram em sair de Castilho e ir pra Sampa correr atrás do seu sonho. Isso é louvável. Talento não é nada sem coragem. Castilho já teve seus talentos. Alguns boleiros daqui poderiam estar com a vida feita, jogando por algum grande time por aí. Mas, ou se acovardaram ou ficaram embevecidos pelo próprio talento, achando que a oportunidade bateria à sua porta. E ela não vai bater. Leonardo soube disso e foi bater na porta da oportunidade. Poderia sair de lá desanimado, mesmo envergonhado. Está sendo vitorioso até agora. Será um ídolo? Bem, meu, nunca, meu caro conterrâneo. Foi mal, não é minha praia. Mas já tem a minha admiração e respeito. Não vale 500 mil, mas valeu esse post

Juliano Cardoso


QUEEN - LOVE OF MY LIFE


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Interpretando os acontecimentos em Castilho a partir da luta de classes.


Por ser minha primeira participação e este ser um blog de opiniões pessoais vou escrever este texto assim mesmo, na primeira pessoa, o que muito provavelmente eu mude para os próximos. Devo inicialmente agradecer aos amigos castilhenses idealizadores desta iniciativa o convite para eu contribuir com minhas opiniões neste que é um importante instrumento de divulgação de idéias, qual seja, a internet. Pra mim isto é gratificante, pois isso veio de pessoas de excelente caráter e de grande intelecto. Mas, já adianto aos leitores que meus textos não são tão literários e talvez nem tenham o mesmo poder de prender a atenção como de meus amigos da Letras.
Pensei em algo que pudesse explicar as diretrizes de minhas avaliações, um texto metodológico de como analisar os acontecimentos em Castilho-SP. Assim sendo, lembrei-me da célebre frase de Marx e Engels no Manifesto Comunista, “a história da humanidade é a história da luta de classes”.
Para Marx na sociedade capitalista existem três classes, a burguesia (patrões em geral), os donos de terra (com distinção entre proprietários de grandes áreas e camponeses) e também os trabalhadores (aqueles que nada têm a não ser a força de trabalho).
Ao analisar a história de nosso município, os conflitos de interesses das distintas classes ficam evidentes, principalmente na luta de trabalhadores sem terra por melhor distribuição do território castilhense de um lado e fazendeiros de outro. Aliás, com relação ao período de ocupação destas terras, a história tida como oficial e que gosta de heroicizar fazendeiros e comerciantes de terras como sendo os grandes pioneiros, aqueles que primeiro pisaram este chão; esta história nem sequer ensina que neste local, antes da atual civilização chegar, havia índios, estes sim os primeiros a andarem por este chão. Esconde ainda que a totalidade do trabalho de desmate e preparo do solo foi feito por quem não tinha direito a uma propriedade e que depois de tudo pronto era obrigado a deixar o solo que preparou na base do machado e da enxada. E pra quem não sabe, foi diante destas condições históricas de nosso município que se deu a formação do maior movimento de luta pela terra da história do Brasil, o MST.
Mas, não é só na disputa por terra que se dá a luta de classes em Castilho-SP, podemos ver este embate nas reivindicações por melhores salários e condições de trabalho empreendidas por trabalhadores empregados na prefeitura, no comércio e nas indústrias de Castilho e região.
Esta é uma dinâmica que está presente também na privatização da água, nas terceirizações dos serviços públicos, nas licitações suspeitas, na falta de moradia que gera os caros aluguéis, na privatização da saúde, da educação, nos financiamentos de campanha, no sucateamento do serviço público em Castilho e que tem gerado amplas reivindicações da maioria da população que sofre as consequências de politicas que procuram beneficiar meia duzia de parasitas do poder público. Enfim, os acontecimentos em Castilho estão repletos deste conjuntura de luta de classes, cujos interesses e ações podem privilegiar uma minoria em detrimento da maioria.
Dentro de um contexto de ações práticas ou ideológicas todos assumem um lado nesta realidade de luta de classes. Não há neutralidade e a própria tentativa de ser neutro pressupõe uma posição conservadora, conformista, de contentamento com a realidade. Assim, ou se está do lado dos poderosos, donos dos meios de produção, ou como diria Marx, da burguesia, ou se está do lado dos oprimidos, trabalhadores e camponeses.
Portanto, é sob este aspecto que procurarei analisar os acontecimentos em Castilho-SP, lembrando que já tenho o meu lado prático e ideológico, que é o de um trabalhador que não tem terra e nem um outro meio de produção, só tenho minha força de trabalho.

Dóri Edson Lopes

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O retorno do faraó castilhense!

PSDB Capitalismo José Serra Geraldo Alckmin, Joni
Desenho da charge:  Digo/ Cores: Danilo Souza/ Texto da charge: Samuel Carlos melo



Que foi? Não me diga que não entendeu a charge? Ah, tá explicado, então, o seu voto nas eleições municipais desse ano... Tenho vergonha de você, leitor. Não por você ter optado por esse candidato, mas por eu ter quase certeza de que você votou sem pensar, ou que pensou tão pouco que votou por só ter pensado em você mesmo. Desculpa estrear assim neste blog, de forma meio arrogante (e meio). Eu sei que escolher um candidato a prefeito esse ano foi como escolher entre morrer por suicídio ou assassinato. Mas, ignorante leitor, isso tudo é culpa sua! Talvez um pouco minha também, confesso... Só que a minha culpa é menor, nem vem!
O quê? Você quer saber o que me faz ter a certeza de ser menos culpado que você? Primeiro, parodiando meu amigo Juliano Cardoso, pela certeza de que “os PSDBistas não te farão herdar o reino dos céus”. Isso é fato. Se você é pobre, professor ou trabalhador rural, o lugar mais importante que você ocupará no cuidado dos Tucanos é o dos números frios, índices, estatísticas de morte ou, no caso de ser professor, do lado oposto de um cassetete policial. Em segundo lugar, porque eu já conheço a ambiguidade do governo de Joni. Vou te provar. 
Há quatro anos, quando chegava ao fim o império Joniano, em um texto publicado no extinto (?) jornal Agora Notícias, fiz uma análise dos 8 anos de Joni no governo (caramba, ele pode ficar mais 8...) e destaquei a incerteza de seus atos, a sua megalomania em construir prédios coloridos e frágeis em contrapartida ao seu descaso com áreas essenciais, porém menos “vistosas”. Com os rumores sobre a possibilidade de que ele não possa assumir devido a problemas com a justiça, vejo que pouco mudou em Joni nesses 4 anos longe (?). Mas vou parar por aqui, teimoso leitor. Vou deixar, na íntegra, o texto de 4 anos atrás. Veja você mesmo como minha culpa é menor que a sua, se os seus olhos não estiverem descansando para a hora da novela.
----------------------------Há quatro anos atrás----------------------------------

MEU NOME NÃO É JONI!
08/09/2008

Desde que se iniciaram as campanhas eleitorais em Castilho penso em fazer um artigo que retome os oito anos de mandato do prefeito Joni Marcos Buzachero. Porém, não sei se por culpa dos incansáveis carros de propaganda e suas paródias, no mínimo curiosas, fugia-me, assustada pelos decibéis dos alto-falantes, a força da idéia. Foi então que, no aniversário da cidade, assistindo (obrigado pelo tédio) ao show da dupla Rick & Renner, a combustão aconteceu; e graças (quem diria?!) a uma palavra dita pelo Rick (ou seria o Renner?). Após um descarrego de músicas, a dupla pára, e como é de praxe, agradece ao prefeito com mais o menos estas palavras: “Um obrigado ao prefeito Dioni" (Joni pronunciado como Johnny, no inglês). Pronto! Era isso! Calma, já explico.
Ao ouvir tal “cordialidade”, por mais absurdo que pareça, percebi que, desses dois mandatos, desses oito anos de Joni no poder, o que mais se fixou em minha memória foram as várias confusões, ou melhor, a constante incerteza prosódica, por parte das atrações dos aniversários da cidade, do nome de nosso prefeito. Notei que, se não foram todos, boa parte dos artistas trazidos por ele sofreram com a indecisão entre (foneticamente falando) o som fricativo e o africado de [j] e que essa recorrência tinha um fundo simbólico significativo. Eu sei, é mesmo difícil entender. Para melhor compreensão, estenda esse raciocínio ao governo Buzachero.
A ambigüidade é a marca da administração de Joni. Foram quase oito anos divididos entre investimentos em grandes obras e descaso para com a cultura, saúde e educação; criação de empregos e denúncias de irregularidades na administração que, sinceramente, não sei se vingaram ou minguaram. Se focalizarmos ainda mais, podemos observar esse caráter ambíguo nas próprias obras públicas. Casos como os belos centros comunitários construídos para estimular o esporte e o lazer e que, em sua maioria, estão abandonados ao acaso, no máximo servindo para festinhas de aniversário; o Centro de Eventos Culturais que serve como espaço para muitos acontecimentos religiosos, mas que, “aparentemente”, sofre com problemas na estrutura. E cito mais, o investimento de quase R$ 1.000.000 para o que se chamou de “reforma” da praça (que, na verdade, é a construção de outra praça) em contraste com o que se investiu em educação e saúde.
Não quero, entenda leitor, por em dúvida o caráter de nosso “futuro ex-prefeito”, apenas desejo apontar, por meio de um insight banal, as impressões deixadas por essa administração. Tais ambigüidades não se limitam apenas à administração Joni Marcos Buzachero, são fatos normais da política: “ossos do ofício”, como se diz por aí. E sabe o que acabei de notar? Eu também não tenho certeza da pronúncia do nome “Joni”. Então, meu caro prefeito, antes que o mandato termine, acabe com essa “dúvida cruel” e nos responda: é “Joni” ou “Dioni”? 

Samuel Carlos Melo

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PARLA!







     Dizem que um ato vale mais do que mil palavras. Boa frase pra se vender produtos nos dias dos namorados, Natal e afins. Na vida real o buraco é mais embaixo. Advogo em causa própria, confesso. Não sou um homem de atos, sou um homem de palavra. Um verborrágico. Não daqueles verborrágicos que falam demais e não tem nada a dizer. Falar, eu falo pouco, mas dizer, isso eu  FAÇO muito. Essa é minha ação. Eu afirmo, reafirmo, nego. Tenho uma opinião sobre tudo. Às vezes você pode me ver andando com o olhar vago pela rua, pois eu estou com a cabeça a mil, debatendo comigo mesmo temas variados. Esse é o peso esquizofrênico de ser eu.
Nesse eterno dizer, às vezes me contradigo. Volta e meia alguém me cobra isso, dizendo que o que digo agora é diferente do que dizia antes. O que posso fazer se a memória não acompanha a vontade de sempre dizer algo sobre alguma coisa? Tento manter alguma coerência: “PSDBistas não vão para o céu”; “Em caso de dúvida, escolha o lado do contra”. Máximas do mínimo. O que eu quero é debater, discutir, afirmar, convencer. Na net, sou um polemicista. Se tu posta mamão, eu respondo abacate. Não é por mal. Mas se eu responder mamão também, ganho um emoction complacente. Se respondo abacate, pode ser que você me treplique um pepino e haverá debate na quitanda.
No que isso ajuda? Sei lá. As pessoas não gostam de pensar sobre nada. Quando surge um debate, logo vem alguém dizendo “ficam aí discutindo, mas não fazem nada”. Essa é uma versão menos elaborada da frase de efeito com a qual eu iniciei esse texto. O que vale é a ação? Bem, um cão só age. Faz isso o dia inteiro. Dorme, come, cruza, se coça. Nunca vi um cão parando para discutir temas amenos. Nossa vida tem ação o tempo todo. Mas não se anime. Você não se distingue muito de um cão. Você acorda, come, se coça, transa e, infelizmente, trabalha. De toda ação da sua vida, 99,99% será previsível e pouco impactante. Vez ou outra você vai dançar com seu amor numa chuva de verão, ou vai rasgar dinheiro na Time Square. Não, mentira. Essa última parte você nunca vai fazer.
  Se a ação é previsibilidade, a palavra e o pensamento são pura liberdade. Num dia absolutamente comum, no seu emprego entediante, você pensa um bilhão de atrocidades diferentes. Desse caos você filtra a maioria, mas ainda sobra muito para ser proferido em diálogos de todo tipo.   Não há limites para a palavra. Não é a toa que o primeiro, principal e mais permanente ato de toda ditadura é tentar controlar o pensamento e a palavra, pois ambos não seguem regras. São livres... ou ao menos deveriam ser.
       Achar que a palavra não vale nada perante a solidez da ação, é entregar-se a uma visão pragmática da vida. Just do it, diz um dos slogans mais conhecidos do mundo. Action! Pede o diretor implícito. Ação sem reflexão. Ato contínuo. Pois eu digo: aja pela palavra, pelo pensamento. Diga, fale, grite, escreva, pense, argumente, negue, afirme, seja irônico. Responda com o silêncio quando pedirem voz, com peidos de suvaco quando pedirem palmas. Somos só uns bunda moles atrás de um computador, mas esse é um exército que incomoda. Deus não fez a luz, ordenou que ela existisse. Ordene uma revolução e quando ela vier, aja! Esse ato valerá por mil palavras. Nada que faça falta. Outras mil se seguirão.


Juliano Cardoso

Radiohead - Paranoid Android




domingo, 21 de outubro de 2012

Mais uma semente

Coube a mim, o menor, escrever o primeiro post deste que pretende ser um blog de vanguarda com um objetivo deveras trasformador. Como o coronel Nick Fury (Samuel L. Jackson) no filme Os Vingadores, busquei reunir algumas das mentes pensantes de Castilho pra fazer deste espaço um canal de discussões e, quem sabe, de mudança concreta e efetiva do cenário político local.
Vejo com bons olhos o surgimento de um grupo de jovens (jovens de ideias, não de idade) aqui, com um real  anseio por mudanças e melhorias, não só para si próprios, mas pra toda coletividade. E é com essa juventude que queremos fazer coro, caminhando juntos pra fazer a diferença nesses tempos de tanta indiferença.

O momento sopra igualmente a favor, pois temos acesso a informações e a conhecimentos variados, além de possuirmos a internet como elo, como forma de união e ação! Claro, esperamos que esse blog seja apenas um meio para algo maior, algo que verdadeiramente dê frutos.  E bons frutos!
Dessa forma, fica aqui o desejo e a esperança de que as coisas possam dar certo e que venhamos juntos a  participar desse projeto, a romper paradigmas, seja para revoluções, seja para entretenimento, seja apenas para algumas reflexões.


Márcio Antoniasi